Pessoal, hoje eu vou falar
sobre um assunto que eu odeio, vou falar um pouco de política.
No Brasil votar não é um
direito é uma obrigação, afinal nossos preciosos políticos necessitam de nosso
voto. Se não fosse obrigado se votar nesse país, a contagem de votos para:
presidente, governador e prefeito provavelmente lembrariam escore de jogo de
basquete, já a contagem de votos para: vereadores, deputados estaduais e
federais e senadores, lembrariam mesmo escore de futebol, onde mais de três a
zero seria goleada.
O Tribunal Eleitoral está
veiculando uma propaganda ridícula, onde um deficiente visual se mostra feliz
pelo fato de ter um local acessível para votar. Esta é a mínima obrigação do
Estado e não só nas eleições, é só fazer uma visita as repartições publicas,
municipais, estaduais e federais incluindo escolas, universidades e pasmem
hospitais, para se constatar que grande número não conta com a tal
acessibilidade.
Senhor ministro, nós
deficientes, esperamos que sempre exista esta acessibilidade, mas, como todos
os cidadãos brasileiros, nós queremos que votar seja um direito, conforme
descrito na constituição e não um dever, afinal, a julgar pelo alto custo e os
péssimos serviços prestados por nossos políticos é uma afronta que alguém com
qualquer deficiência tenha que deixar sua casa, com toda dificuldade somente
para dar um voto a isso que os senhores tem coragem de chamar de “candidatos”.
Agora Senhor ministro,
vergonha mesmo são estes cavaletes que estão sendo colocados pelos candidatos
no meio do passeio publico, isto sim é uma afronta ao deficiente.
Alguém pode me explicar como
um deficiente visual, um cadeirante ou uma pessoa com mobilidade reduzida
consegue caminhar nestas vias:
os deficientes que pisem no bueiro
os deficientes que caminhem pela rua
Notem que até a imagem da Presidente da Republica aparece nos inconvenientes cavaletes. Com certeza se
for questionada pelos mesmos dirá não saber de nada.
Por fim, Senhor Ministro, eu
hoje infelizmente estava sem minha câmera quando passei na Avenida João Dias e
vi cavaletes entupindo a calçada, firmei a vista e vi que o candidato era o
ex-ministro Orlando Silva, o mesmo que foi destituído pela Presidente da
Republica por corrupção, assim fica difícil acreditar na tal de “ficha limpa”.
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