Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac) baixou uma norma, determinando que as empresas de
aviação concedam um desconto de 80% na passagem do acompanhante. O desconto não
vale para a pessoa com deficiência, mas sim, para a pessoa que viaja com ele.
Acompanhantes de pessoas
portadoras de necessidades especiais (PNE) podem reivindicar
desconto nas tarifas cobradas pelas companhias aéreas.
Esse abatimento é baseado na Resolução nº 9 da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), de 05 de junho de 2007, que normatiza o atendimento a esse público, que segundo o texto é composto por portadores de deficiência; idosos com mais de 60 anos; gestantes; lactantes; portadores de síndrome de Down.
A Lei nº 17.763, promulgada em 24 de julho de 2012, torna obrigatória a fixação de cartazes, nos balcões das companhias, com o texto que menciona a Resolução da Anac.
Existem
casos em que é imprescindível o embarque de acompanhantes para garantir a
assistência a deficientes, como é o caso de pessoas portadoras da síndrome de
Down, que podem sofrer convulsões ou espasmos e precisam de acompanhamento. Comprovadas
essas necessidades, as empresas aéreas têm de conceder desconto na tarifa do
passageiro no valor mínimo de 80%
em relação ao preço normal. No entanto o desconto não vale quando o
acompanhante se dispõe a viajar espontaneamente.
Quais os procedimentos?
O portador de deficiência ou
seu responsável deverá relatar o interesse de adquirir uma passagem aérea e
que sente a necessidade de um acompanhante para prover ajuda
para embarque/desembarque e durante o vôo. Será então feito uma reserva em uma
tarifa disponível para venda naquele momento em nome do passageiro principal e
outra reserva em nome do acompanhante, a qual terá um desconto de 80% sobre a
tarifa paga pelo passageiro principal.
Será
solicitado ao portador de deficiência ou ao seu responsável que preencha o
MEDIF (Medical Information Form), um formulário de partes:
A
primeira pode ser preenchida pelo próprio passageiro portador de deficiência ou
por seu responsável, fornecendo informações sobre a deficiência e as
necessidades dele.
A
segunda deverá ser preenchida pelo médico do portador de deficiência,
fornecendo informações médicas sobre a deficiência.
Então
o MEDIF deverá ser enviado para o departamento médico da Cia aérea que avaliará
o mesmo e emitirá um parecer se concorda com a necessidade de acompanhamento e
com os preparativos necessários para o vôo.
Portadores
de deficiências que apresentem limitações estáveis e bem definidas poderão
tentar emitir junto a Cia aérea um FREMEC (Frequent Traveller Medical Card) que
evita que seja necessário procurar um médico para preencher a parte médica do
MEDIF toda vez que for viajar.
Deveria ser divulgado na mídia para que todos tenham esse conhecimento.
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