No dia 26/11/15, última quinta-feira,
eu estive no Instituto Federal, IFESP – Campus Registro, palestrando juntamente
com a minha esposa Cláudia Italiano, sobre o tema “Comunicação e Inclusão”.
O evento foi uma iniciativa do Núcleo
de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE) do
Instituto Federal São Paulo – Campus Registro, que nos reuniu a uma plateia
seleta, educada, inteligente, interessada, focada e acima de tudo
participativa.
Com as condições oferecidas e a
plateia de nível, o difícil mesmo foi conseguir respeitar o horário.
Eu e minha esposa nos
apresentamos
Eu falei alguns minutos sobre a
minha vida, não só quanto ao meu curriculum, mas, também quanto as minhas
atividades extracurriculares, lembrando que nenhum de nós está livre de
desenvolver uma deficiência.
Difícil fazer uma palestra sobre
comunicação, em plena era da comunicação, sem fazer alusão a esta imagem
emblemática sobre o assunto que circula nas redes sociais, ele nos remete a uma
reflexão, sobre a utilização que fazemos da comunicação nos dias atuais.
Eu apresentei a origem da palavra “comunicação” e a importância que ela deveria ter em uma organização social como a nossa, mas, salientando o quanto o preconceito pode impedir que esta poderosa ferramenta que é a “comunicação”, possa atingir o seu objetivo pleno.
Aqui o momento em que eu conto
uma passagem que ocorreu no Hospital São Luiz, onde, eu levei a minha esposa
que teve um dedo fraturado, eu cheguei ao hospital dirigindo o meu carro
adaptado, solicitei uma cadeira de rodas e o profissional que me recebeu, que
me auxiliou a descer do carro e sentar na cadeira, quando me conduzia ao
interior do hospital, se dirigiu a minha esposa em voz baixa perguntando o que
eu tinha. Ele obviamente acreditava que a minha deficiência física era um fator
impeditivo de comunicação e infelizmente o mundo é assim mesmo, eu fui atleta, sou
formado em engenharia de produção, pós-graduado, com experiência internacional,
fui executivo de uma grande multinacional, tomei decisões que envolveram milhões
de dólares, mas, quando me reúno com amigos de décadas, eles evitam falar ne
negócios ou política comigo.
Em contraposição a tudo isso, eu
apresentei alguns deficientes que fizeram e fazem inveja aos meros mortais, por
mais perfeitos que se achem:
Antonio Francisco Lisboa (O
Aleijadinho)
Andrea Bocelli
Beethoven
Franklin Delano Roosevelt
Stephen Hawking
Entre muitos outros...
Fiz a apresentação do meu blog
Fiz a apresentação da minha nova
forma de comunicação, o meu livro.
Apresentei o meu nome artístico A. H. Holliday e a minha primeira obra “Um homem, uma mulher e todas as cores do sexo”
O motivo do tema, por que o sexo?
Porque o sexo é uma experiência comum a todos os humanos e como temos o costume
de segregar tudo aquilo que não é igual, todos procuramos evitar comentários
sobre as nossas experiências, pois, é um assunto delicado e a exposição de uma
ideia, pode levar a maioria do nosso grupo a nos ver com outros olhos e talvez
nos segregar, também porque sexo é um assunto de difícil comunicação entre pais
e filhos mesmo em tempos atuais.
O livro conta uma história
fictícia, com uma linguagem direta, por vezes inocente, por vezes hilária e por
vezes explicita e visa trazer à tona, todos os preconceitos e dúvidas que
envolvem o tema “sexo”, bem como demonstrar que a prática de sexo, desta ou
daquela forma, não implica em desvio de moral, se nas questões que envolvam
outras pessoas, os seus atos sejam impecáveis. Os fatos narrados nas partes
explicitas, são resultado de anos de pesquisas em diversos círculos sócio
culturais, foram utilizados aqueles que mais apareceram.
Interessados em saberem mais sobre a obra ou adquiri-la, devem clicar no link abaixo:
https://agbook.com.br/book/203360--As_Cores_do_Sexo
https://agbook.com.br/book/203360--As_Cores_do_Sexo
Falei ainda sobre o meu segundo livro, “O diário de um vencedor”, que deverá ser editado até a metade do próximo ano e sobre um terceiro livro que já está em projeto.
Então, fiz a introdução da importância
da “comunicação” como ferramenta de “inclusão”, para as pessoas que já nascem
com alguma deficiência e passei a palavra a minha esposa Claudia Italiano, que
é professora altamente capacitada na pedagogia infantil inclusiva, tem a sua
vida dedicada a alunos portadores de necessidades especiais e que com maestria
apresentou todo o seu trabalho, métodos e até equipamentos especiais disponíveis.
Querendo conhecer mais o trabalho da minha esposa clique no link abaixo:
Aqui temos a participação de nossa amiga Giane que trabalha com a minha esposa, foi conosco e nos auxiliou em muitas oportunidades.
Assim encerramos a palestra.
Fica aqui o meu agradecimento a
plateia maravilhosa que tão bem nos recebeu, ao pessoal do Núcleo de Apoio às
Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE) do Instituto Federal
São Paulo – Campus Registro, Amanda, Janaína, Herbert e em especial ao meu
amigo Jair.
Jair, quando você deixou São
Paulo, eu disse que não te desejaria “sorte”, pois, eu não acredito em sorte,
acredito em trabalho sério e competência e “competência” você tem de sobra,
trabalho sério também é uma marca sua, as vezes encontramos algumas oposições,
enfrentamos alguns preconceitos e temos que conviver com algumas vaidades, mas,
um projeto nasce em um sonho, uma revolução nasce em uma resistência e toda
caminhada nasce no primeiro passo, no mais, como diria Clarice Lispector, "...a
direção é mais importante que a velocidade...".
Uhuuu....máximo esse casal ...adoooro.
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