Tive a oportunidade de ir com minha esposa Angela, minha
filha Gabi, meu genro Lucca, no primeiro final de semana das Paralímpiadas no
Rio.
Ao chegar no Rio me surpreendi com uma cidade bem diferente daquela que
estou acostumado a ir, limpa, organizada e segura (com as forças armadas nas
ruas).
Com um sistema de transporte eficiente e com acessibilidade. (Metrô,
B.R.T.), apesar do Metrô não estar ainda disponível para a população, somente
para quem tinha ingresso para os jogos (famoso jeitinho Brasileiro), mas, pelo
menos ficará de legado para a cidade.
A compra de ingressos pela Internet foi um pouco confusa, foi posto à
venda uma quantidade muito menor que a capacidade das Arenas, talvez com receio
de pouca procura, mas, ao chegar nas bilheterias para troca do voulcher pude
ver todos a procura de ingressos para qualquer modalidade.
Muitos voluntários orientando as pessoas para entrar no Parque
Paralimpico, com educação, eficiência e o bom humor típico do brasileiro. Realmente
o “Povo Brasileiro” mostrou ao mundo a sua hospitalidade e carisma.
O Parque é muito bonito com boa acessibilidade, bem sinalizado,
iluminado, organizado e limpo. E no sábado dia (10) foi o recorde de público
mais de 167 mil pessoas, sem nenhum incidente, com filas organizadas e todos
respeitando as regras.
O que notamos é que tinham poucos turistas estrangeiros e para nossa
surpresa muito poucos deficientes.
Fomos no jogo de basquete masculino (Brasil x Grã-Bretanha) onde a
acessibilidade era muito boa tanto para entrar, como para se locomover e local
para assistir ao jogo.
O que chamou a atenção foi a determinação e empenho dos atletas. Eles
têm tanta habilidade com as cadeiras que parece fácil, (mas não é).
Muito estranho mesmo os poucos deficientes assistindo aos jogos. Foi uma
pena, pois, o exemplo que os paratletas passam é incrível.
Em fim valeu a pena, foi uma experiência maravilhosa, inesquecível e
única, pois, não verei outra dessa no Brasil!
Muito obrigado por seu depoimento Waldemir.
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